domingo, 16 de janeiro de 2011

Lições de Filosofia 2

O que é Filosofia?

Estranhamente há quem diga que “não existem verdades”; há quem diga de alto e bom tom: “tudo é relativo.” Pense a respeito, leitor.
Agora vamos admitir, por absurdo, que a sentença “não existem verdades” seja verdadeira. Nesse caso já existe uma verdade (“que não existem verdades”); mas espere um pouco (pegue fôlego). Ora, se o que a sentença expressa for verdade, então ela é falsa, já que é verdadeira. Chegamos, então, a um belo paradoxo que nos força a aceitar que, de fato, existem verdades. A Filosofia, como veremos, há tempos busca verdades.
A multiplicidade de significados para a palavra ‘Filosofia’ é tão extensa[1], que não é possível apresentar uma definição que seja honesta com a longa história da própria Filosofia.
Para o nosso interesse, porém, e por brevidade, vamos adotar a definição aristotélica de Filosofia: “[...] é justo chamar a filosofia de ciência da verdade.” [2] Para Lalande[3], a definição de Aristóteles ilustra o caráter de saber racional da Filosofia.
Definir a Filosofia como saber racional nos é valioso por um motivo: dar ênfase ao uso da razão como instrumento do saber. Para Aristóteles o conhecimento da verdade é o conhecimento das causas, isto é, qualquer coisa que explique o porquê de algo.
Evidentemente que a palavra “ciência” não foi usada por Aristóteles no sentido exato que usamos hoje, portanto a Filosofia não é ciência como a Biologia é, por exemplo. Mas isso não significa dizer que a Filosofia é uma disciplina distante da ciência, ao contrário. Sobre isso o filósofo John R. Searle escreveu em 1996 o seguinte:
A filosofia é agora, assim acredito, um assunto muito mais interessante do que era uma geração atrás, pois não é mais vista como separada e isolada das outras disciplinas. Em particular, ela é agora vista pela maioria dos filósofos analíticos como contígua e entrelaçada com as ciências. Minha própria concepção, que acredito ser bastante compartilhada, é que palavras como “filosofia” e “ciência” são em muitos aspectos enganosas, se fazem supor a existência de formas mutuamente excludentes de conhecimento. Em vez disso, parece-me que há apenas conhecimento e verdade, e que nas atividades intelectuais estamos visando principalmente ao conhecimento e à verdade.”[4]
Qual é, então, a diferença entre Filosofia e ciência? Para Searle o que difere tais disciplinas é que a Filosofia tem um conteúdo mais geral e as ciências um conteúdo mais sinótico, além da característica da Filosofia ser orientada de maneira mais conceitual e lógica (em oposição ao empirismo e pragmatismo das ciências).
Filosofia é poesia? O saber poético está vinculado com a provocação e expressão das emoções. Certamente que há aspectos filosóficos em poemas, como também há beleza na Filosofia. Todavia, esse mero detalhe não é suficiente para confundir as duas áreas, do mesmo modo que não confundimos água com refrigerante só por se tratar de líquido. Ao fazer poesia o poeta não está comprometido com rigor lógico, com clareza (a ambigüidade é sempre usada na poesia), e com a busca da verdade. Em uma poesia as pedras podem voar, o Universo pode ser uma criança, a imaginação pode ter asas, o amor pode ser pesado etc.
Há também um uso muito comum da palavra ‘Filosofia’ como estilo de vida, como na frase “minha filosofia de vida é trabalhar na praia”. Esse é um sentido que, definitivamente, estará longe do que veremos neste estudo. Estilo de vida nada tem haver com a noção acadêmica de Filosofia. Claro, o ideal de vida para Aristóteles era a sabedoria, mas essa é outra questão.
A Filosofia também é confundida com a tarefa da religião. Outra vez o critério de distinção é o uso da racionalidade: “A religião trata de muitas questões sobre as quais a filosofia também se debruça, mas por vezes atribui mais valor à fé do que à aplicação das faculdades da razão.”[5]
Para o fiel, a palavra do sacerdote ou de seu livro Sagrado é suficiente. Não há porque duvidar de nada. Para o filósofo, contudo, enquanto não se demonstrar algo como evidente, duvidar é um ofício.
Compreendemos com Immanuel Kant (1724-1804), importante filósofo alemão, que:
Ninguém que não possa filosofar pode-se chamar de filósofo. Mas filosofar é algo que só se pode aprender pelo exercício e o uso próprio da razão. [...] Como é que se poderia, a rigor, aprender a filosofia? Não se pode aprender filosofia já pela simples razão que ela ainda não está dada. [...] O verdadeiro filósofo, portanto, na qualidade de quem pensa por si mesmo, tem que fazer um uso livre e pessoal de sua razão, não um uso servilmente imitativo. [...] Por conseguinte, se quisermos nos exercitar na atividade de pensar por si mesmo ou filosofar, teremos que olhar mais para o método de nosso uso da razão do que para as proposições mesmas a que chegamos por intermédio dele.”[6]
Claro que quando Kant fala do “uso próprio da razão” ele não quer dizer que a razão é relativa; o filósofo alemão apenas quer pôr em relevo que filosofar não é imitar o que outros filósofos já disseram. Veremos em uma futura postagem, como as confusões e desacordos surgem justamente por não exercitarmos a nossa razão e por problemas vinculados ao funcionamento da linguagem. Aqui cabe um esclarecimento: aprender a filosofar não é equivalente a ter uma razão infalível, na verdade se a razão fosse infalível a Filosofia teria terminado na Grécia Clássica com Aristóteles.
O que importa em filosofia não é fazer indagações sem sentido, mas encontrar um argumento correto. No domínio da racionalidade busca-se argumentos a prova de erros: argumentos incontestáveis. Incontestáveis?
A palavra ‘incontestável’ pode parecer estranha, afinal sempre temos uma imagem caricatural do filósofo como um indivíduo que pergunta, pergunta, sem querer respostas. Também ‘incontestável’ pode sugerir uma postura intelectual dogmática. Como uma posição dogmática não é compatível com a postura crítica do filósofo, admite-se apressadamente que argumentos incontestáveis nada têm haver com a atitude filosófica. Todavia, um argumento incontestável não é o mesmo que um tema incontestável. Pense um pouco.
Que um tema seja controvertido, isto é, que tenha dois lados, ninguém precisa fazer Filosofia para saber, basta abrir os jornais. Mas lidar com temas controvertidos não significa estar em uma arena de vale-tudo (mesmo o vale-tudo tem regras, a propósito).  Não podemos nos enganar: a atitude filosófica também tem regras. Regras rigorosas, aliás. É por isso que a Filosofia não vira moda, não aparece no Gugu, nem no Faustão e nem no Big Brother.
Em um de seus diálogos (“Teeteto”, 155 d), Platão afirmou que a Filosofia tem origem na admiração (θαυμάζειν). Para ele, a verdadeira característica do filósofo é a capacidade de se admirar com os acontecimentos que cercam o ser humano. Aristóteles (384-322 a. C.), discípulo de Platão, concordava com seu mestre e disse:
De fato, os homens começaram a filosofar, agora como na origem, por causa da admiração, na medida em que, inicialmente, ficavam perplexos diante das dificuldades mais simples; em seguida, progredindo pouco a pouco, chegaram a enfrentar problemas sempre maiores, por exemplo, os problemas relativos aos fenômenos da lua e aos do sol e dos astros, ou os problemas relativos à geração de todo o universo. Ora, quem experimenta uma sensação de dúvida e de admiração reconhece que não sabe [...]” (Metafísica, 982 b 10-15).
De acordo com Aristóteles, “[...] os homens filosofaram para se libertar da ignorância [...]”. Estar admirado, perplexo e espantado com algo, provoca dúvidas. A dúvida é um requisito do ato de filosofar e é expressa por meio de perguntas, indagações, questionamentos. Inevitavelmente, a dúvida provoca o diálogo (ponto importante para quem pretende filosofar).  A dúvida revela a ignorância, ao contrário da opinião que mascara a ignorância. Um dos maiores filósofos modernos, René Descartes (1596-1650), afirmou:
Fui nutrido nas letras desde a infância, e por me haver persuadido de que, por meio delas, se podia adquirir um conhecimento claro e seguro de tudo o que é útil à vida, sentia extraordinário desejo de aprendê-las. Mas, logo que terminei todo esse curso de estudos, ao cabo do qual se costuma ser recebido na classe dos doutos, mudei inteiramente de opinião. Pois me achava enleado em tantas dúvidas e erros, que me parecia não haver obtido outro proveito, procurando instruir-me, senão o de ter descoberto cada vez mais a minha ignorância.” [7]
Uma das coisas mais importantes que Descartes indicava a respeito de seu método de filosofar, era a fundamental diferença entre desconfiança e presunção. “Presunçoso” é aquele indivíduo que tem uma excessiva confiança em si mesmo. Assim, Descartes afirmava pender mais para a desconfiança do que para a presunção na busca pela verdade.
A razão, segundo Descartes, é “[...] o poder de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso [...].”[8] Descartes também denominava a razão de “bom senso” e afirmou que tal capacidade é “naturalmente igual em todos os homens.”
Mas se todos os homens são naturalmente racionais, por que há tantos desacordos sobre o que é verdadeiro e o que é falso? Responde o autor das Meditações: “A diversidade de nossas opiniões não provém do fato de serem uns mais racionais do que outros, mas somente de conduzirmos nossos pensamentos por vias diversas e não considerarmos as mesmas coisas.” [9]
Há alguns comentários sobre as palavras de Descartes. Primeiro, Descartes nunca disse que os homens são somente racionais; segundo, Descartes nunca disse que os homens são infalíveis em seu exercício racional, ao contrário: “E há mesmo muitíssimos homens que em toda a sua vida jamais percebem coisa alguma de maneira suficientemente correta para formar um juízo certo acerca disso [a verdade].”[10]
De fato onde encontramos desacordo podemos observar, com maior freqüência, que as “vias são diversas” e as palavras não são expressões das mesmas idéias (como ocorrem em expressões equívocas, ambíguas). Veremos melhor sobre a questão do desacordo na próxima lição.
O método cartesiano de filosofar consistia em quatro preceitos gerais [11]:
[1] Dúvida e Evidência:
O Primeiro era o de jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu não conhecesse evidentemente como tal; isto é, de evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção [“A ‘precipitação’ consiste em julgar antes de se ter chegado à evidência, e a ‘prevenção’, na persistência dos ‘prejuízos da infância’. [12]], e de nada incluir em meus juízos que não se apresentasse como clara e tão distintamente a meu espírito, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida.”
Enquanto se tem dúvida sobre algo, o mais sensato é suspender o juízo. Se precipitar, segue Descartes, é julgar sem base; emitir julgamentos apressados. Tipicamente as pessoas julgam como se tudo fosse evidente por si só, em função da “persistência dos prejuízos da infância”, isto é, das crenças adquiridas de forma inquestionável. Com base em que você, leitor, pode afirmar que sua existência é independente da existência de uma máquina que comanda o Universo? Como você de fato sabe que existe, afinal você bem poderia ser apenas um efeito provocado pela mente de Deus, portanto não seria você, certo? Bem, a pergunta pode ser mesmo esquisita. Porém, como você a responderia? Descartes ofereceu um bom argumento para provar a existência do EU (o famoso “argumento do Cogito”). Vejamos alguns detalhes.
O primeiro ponto desta primeira regra é não acolher alguma coisa como verdadeira, a não ser que seja evidente. Para Descartes, encontra-se a verdade toda vez que encontramos uma idéia clara e distinta: “[...] parece-me que já posso estabelecer como regra geral que todas as coisas que concebemos mui clara e mui distintamente são todas verdadeiras.” (3ª. Meditação § 02; p. 278)
O critério de verdade, portanto, é o critério de certeza, daquilo que é indubitável. Enquanto houver a menor razão para duvidar, seja algo confuso, seja algo obscuro, nada deveria ser incluído ou mantido em nossos juízos. Por outro lado, afirma Descartes: “[...] mas, uma vez que a razão já me persuade de que não devo menos cuidadosamente impedir-me de dar crédito às coisas que não são inteiramente certas e indubitáveis, do que as que nos parecem manifestamente ser falsas, o menor motivo de dúvida que eu nelas encontrar bastará para me levar a rejeitar todas.” (1ª. Meditação, § 02, p. 258)
O segundo ponto da regra é que esse critério de certeza evita a precipitação (como já vimos, afirmar algo ou negar algo antes de chegar ao indubitável, a evidência) e também evita (prevenção) também aquele traço comum de insistir em manter os prejuízos herdados por meio da tradição, da educação dos costumes.
Desse modo, duvidando, desconfiando metodicamente, foi que Descartes chegou a primeira verdade (o “ponto fixo”, o fundamento, do qual será derivada outra verdade): “De sorte que, após ter pensado bastante nisto e ter examinado cuidadosamente todas as coisas, cumpre enfim concluir e ter por constante que esta proposição, eu sou, eu existo, é necessariamente verdadeira todas as vezes que a enuncio ou que a concebo em meu espírito.” (2ª. Meditação, § 04, p. 266-267)
[2] Análise/Decomposição:
“O segundo, o de dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas parcelas quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolvê-las.”
Por exemplo, para resolver o problema do cogito Descartes divide o problema em várias parcelas e as examina uma a uma nas Meditações:
(a)     § 1-3. Procura uma primeira certeza (o ponto fixo).
(b)    § 1-4. Conquista da primeira certeza: “eu sou, eu existo”.
(c)     § 5-9. Determinação da essência do EU; reflexão sobre a primeira certeza e conquista da segunda: “sou uma coisa que pensa” (res cogitans).
 [3] Colocar em ordem (do mais simples até o mais complexo):
O terceiro, o de conduzir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais compostos, e supondo mesmo uma ordem entre os que não se precedem naturalmente uns aos outros.”
Descartes não só divide o problema, mas também o decompõe os elementos do problema, isto é, ordena do mais simples ao mais complexo para melhor resolução das dificuldades. A ordenação, desse modo, compreende a divisão (separação das parcelas); a decomposição (buscar os elementos mais simples) e também a ordem (combinação dos elementos por dependência gradual).
O resultado, como nas Meditações, é uma “cadeia de razões” em que uma verdade é deduzida da outra: Eu penso; se penso, existo durante o tempo em que penso. Posso concluir que sou uma coisa que pensa; se sou uma coisa que pensa, então o espírito é algo mais fácil de conhecer do que o corpo etc.
[4] Revisão/Enumeração:
E o último, o de fazer em toda parte enumerações tão completas e revisões tão gerais, que eu tivesse a certeza de nada omitir.”
Neste último preceito Descartes insiste na exigência de que algo só pode ser aceito no sistema de pensamento se for rigorosamente examinado e reexaminado.
É muito comum ouvir que a Filosofia é mais interessada em perguntas do que em respostas. As indagações, como vimos, surgem da capacidade de se admirar com as coisas no mundo. Mais não é verdade que o filósofo se interesse mais por perguntas do que por respostas, caso contrário jamais buscaria responder indagação alguma e ficaria se perguntando sobre as coisas infinitamente. Descartes usou a dúvida apenas para chegar a verdade, daí seu processo também ser chamado de “dúvida metódica”. A indagação filosófica é, portanto, um recurso racional.
A visão do filósofo como um perguntador que só tem interesse nas perguntas é uma caricatura. Uma visão deturpada da filosofia profissional. Ora, o compromisso da indagação filosófica é justamente responder. O mais importante é o tipo de resposta que é dada para a pergunta que foi feita.
Se a indagação é importante, a resposta não é menos importante do que a pergunta. Prova disso é a constante insatisfação do filósofo grego Sócrates com as respostas que lhe eram dadas. Claro que suas perguntas eram embaraçosas, mas as respostas tinham que ser muito elaboradas. De tão laboriosas, Sócrates comparou as respostas filosóficas com o parto. Do mesmo modo que dar a vida dói, pensar também dói. Disse Sócrates:
 “Neste ponto, os que convivem comigo se parecem com as parturientes: sofrem dores lancinantes e andam dia e noite desorientados, num trabalho muito mais penoso do que o delas. Essas dores é que minha arte sabe despertar ou acalmar. [...] Entrega-te, pois, a mim, como a filho de uma parteira que também é parteiro, e quando eu te formular alguma questão, procura responder a ela do melhor modo possível.” (Teeteto, 151 a-c)
Não é qualquer resposta que satisfaz as indagações de Sócrates. Isso apenas demonstra que o filósofo é rigoroso e exigente no tipo de resposta que pode ou não atender as suas indagações. Quanto a fazer perguntas, o próprio Sócrates afirma não doer tanto quanto parir a resposta. O filósofo grego se colocava (com suas questões) como um coadjuvante.
Se uma resposta não pode ser indubitável, ao menos pode ser razoável. O filósofo Stephen Law apresenta uma escala de razoabilidade para crenças que não podem ou ainda não foram provadas, e oferece exemplos curiosos: [1] Extremamente razoável. Por exemplo: os objetos que estão diante de você são reais; [2] Muito razoável. Por exemplo: elétrons existem, embora não possamos vê-los; [3] Bastante razoável. Por exemplo: extraterrestres existem, dado o tamanho do universo; [4] Bastante insensato. Exemplo: Elvis não morreu; sua morte foi uma conspiração; [5] Extremamente insensato. Exemplo: elfos e fadas são reais.
Segundo Law: “Podemos não ter prova conclusiva de que crenças muito razoáveis são reais, nem de que outras bizarras são falsas – não podemos provar cabalmente que fadas não existem, p. ex. A crença nelas, porém, está na base da escala de razoabilidade.” (p. 223)

 Paulo Henrique Castro






Notas:
[1] Abbagnano, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes.
[2] Aristóteles. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2002: Livro α, 993 b 19.
[3] Lalande, A. Vocabulário Técnico e Crítico da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
[4] Searle, J. R. In Bunnin, N. & Tsui-James (Orgs.). Compêndio de Filosofia. São Paulo: Edições Loyola, 2ª. Edição, 2007; p. 12.
[5] Law, S. Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008; p. 18.
[6] Kant, I. Lógica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1999; p. 42-43.
[7] Descartes, R. Discurso do Método. São Paulo: 1996, editora Nova Cultural. P. 67.
[8] Descartes, R. Discurso do Método. São Paulo: 1996, editora Nova Cultural. P. 65.
[9] Idem.
[10] Descartes, R. Princípios da Filosofia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2002.
[11] Idem, p. 78-79.
[12] Notas de Gérard Lebrun.

2 comentários:

REGINA disse...

Posso falar em verdade que não há dúvidas quanto o meu amor por vc! Parabéns pelo texto!

Unknown disse...

Obrigado, meu amor!Ora, após vc ter lido este texto que trata do papel da dúvida na construção do saber, é bom saber que vc não tem dúvidas sobre o seu amor por mim! Amo vc. Bjs, PH.