domingo, 24 de abril de 2011

Revolução Darwiniana: o impacto devastador de uma descoberta.

 
“Minha admiração pela magnífica idéia de Darwin não tem limites.”
Daniel Dennett, filósofo inglês e professor emérito da Tufts University.
 
Em 12 de junho de 1754, o filósofo Jean-Jacques Rousseau[1] reclamou do fato de que o conhecimento sobre o homem era o mais útil, porém o menos avançado entre todos os conhecimentos humanos. Queixou-se ainda:
A anatomia comparada progrediu muito pouco até hoje, as observações dos naturalistas ainda são muito incertas para que se possa, sobre tais fundamentos, estabelecer a base de um raciocínio sólido; assim sem ter recorrido aos conhecimentos naturais que temos sobre esse ponto e sem levar em consideração as mudanças que se deram na conformação tanto interior quanto exterior do homem, à medida que aplicava seus membros a novos usos e se nutria com novos alimentos, eu o suporei conformado em todos os tempos como o vejo hoje: andando sobre dois pés, utilizando suas mãos como o fazemos com as nossas, levando seu olhar a toda a natureza e medindo com os olhos a vasta extensão do céu.” [2]
A reclamação de Rousseau era legítima. O conhecimento que se tinha na época sobre os aspectos biológicos referentes ao homem era incerto, escasso e insuficiente para se estabelecer “raciocínios sólidos” sobre a natureza humana. Então, na época, o filósofo de Genebra tinha boas razões para investigar o homem considerando-o apartado da natureza. A suposição do filósofo era, assim, analisar o ser humano a partir do que “via”, abstraindo qualquer repercussão ou legado paleológico. Rousseau faleceu em 2 de julho de 1778 e, infelizmente, não teve tempo de assistir o advento da Biologia e principalmente a obra de um certo naturalista britânico: Charles Darwin (1809-1882).
Provavelmente Rousseau teria revisto o seu ponto de vista a partir da Teoria da Evolução das Espécies, pois em filosofia é corrente um velho conselho de boas maneiras: antes de julgar a obra de um autor, algumas regras de “etiqueta intelectual” devem ser satisfeitas com todo rigor e lisura:
[1] O que o autor disse?
[2] Por que disse o que disse?
[3] Como disse o que disse?
[4] O que poderia ter dito, MAS NÃO DISSE?
[5] O que nunca poderia ter dito?
Enquanto tais critérios não forem satisfeitos, convêm ao interlocutor perguntas, questões, dúvidas, mas nunca objeções. São regras de boa educação. Falar por “ouvir dizer” é uma coisa; afirmar e negar por “ouvir dizer” é outra.
Entretanto, quando o assunto é a origem do homem, coisas tais como: a cegueira religiosa, o medo de se deparar com um Universo vazio de sentido ou a ignorância pura e simples, turvam a visão do mais educado dos intelectuais. É curioso e perturbador que alguém diga: “nunca li Darwin, mas ele estava errado em dizer que o homem veio do macaco”. Há dois erros na afirmação anterior: [1] se não conheço a obra de um cientista, como posso rejeitá-la ANTES de examinar com atenção e escrúpulo o seu legado intelectual? Somente apelando para a tacanhez do pensamento; [2] como esclarecemos em uma publicação anterior, neste blog, o homem não veio do macaco e tão pouco Darwin disse tal asneira. É necessário uma boa dose de fundamentalismo, desinformação e torpor mental para repetir como mantra, hoje, em pleno século XXI: “nunca li Darwin, mas ele estava errado em dizer que o homem veio do macaco”.
Em uma obra monumental sobre História da Filosofia, D. Antiseri e G. Reale escreveram[3]:
A teoria da evolução representou, no século passado [XIX], fenômeno análogo ao que, alguns séculos antes, acontecera na astronomia com Copérnico: verdadeira revolução científica, fecunda de grandes desdobramentos, não apenas no campo da biologia. Com o evolucionismo desapareceu a imagem milenar do homem, imagem encarnada na teoria fixista, que falava de espécies fixas e imutáveis, existentes desde a sua criação. E se, com Copérnico, a revolução astronômica reorganiza a ordem espacial, dando à Terra e ao homem lugar bem diferente de antes no universo, com Darwin, a revolução biológica reorganiza a ordem temporal do homem. Com Copérnico e com Darwin, em substância, muda a teoria relativa ao lugar do homem na natureza.”
Ora, desafiou Darwin[4] em 1871, se os seres vivos são imutáveis, como explicar que todos os machos de mamíferos, inclusive o homem, possuem mamilos?
A despeito da notória importância da revolução darwiniana na compreensão do lugar do homem no Universo; a despeito do impacto que a descoberta de Darwin causou na nossa vida cotidiana (exemplo: como é possível combater bactérias que provocam graves infecções [Staphylococcus aureus], a tuberculose [Mycobacterium tuberculosis] e vírus como o HIV, sem recorrer à teoria de Darwin?), mesmo assim, muitas pessoas preferem acreditar que Darwin estava errado, o que é surpreendente se pensarmos no advento da internet e seu potencial informativo! Lamentavelmente prevalece o irracionalismo.
Pesquisa do Instituto Gallup em 2001[5]: [i] 45% dos adultos americanos aceitam que “Deus criou os seres humanos tal como eles são hoje em algum momento nos últimos 10 mil anos” e a evolução não teve papel relevante neste processo; [ii] 37% dos entrevistados acreditam que Deus criou o mundo e gerenciou a seleção natural, que, por sua vez, modelou os seres vivos; [iii] apenas 12% aceitou que os seres humanos surgiram no mundo a partir de um longo processo evolutivo, a partir de outras formas de vida pré-existentes. No Brasil, o Ibope Opinião[6], também em 2004, fez a mesma pesquisa e os resultados foram os seguintes, respectivamente: [i] 31%, [ii] 54% e [iii] 9%. Na pesquisa feita no Brasil, a resposta a duas perguntas é ainda mais sintomática: (1) “O (a) Sr (a) acha que a crença de que Deus criou o homem na forma atual, conforme conta a Bíblia, o chamado criacionismo, deve ou não deve ser ensinado nas escolas?” De 2002 entrevistados, as respostas foram as seguintes: [i] deve: 89%; [ii] não deve: 8%; [iii] não sabe: 4%. (2) “Atualmente as escolas ensinam o evolucionismo, a teoria científica que mostra que o homem desenvolveu-se ao longo de milhões de anos, até chegar ao que é hoje. Na sua opinião, a crença de que Deus criou o homem na forma atual, conforme conta a Bíblia, o chamado criacionismo, deve ou não deve ser ensinado nas escolas no lugar do evolucionismo?” A resposta ficou assim: [i] deve: 75%; [ii] não deve: 18%; [iii] não sabe: 7%.
Os números sugerem um retorno a Idade das Trevas; sim, porque este mesmo indivíduo que concorda em retirar o ensino do evolucionismo da escola, finge não saber que as perigosas infecções bacterianas que um dia ele teve ou terá, será tratada com base no ensino da Teoria da Evolução das Espécies por Seleção Natural, de Darwin.
São tantos os comentários distorcidos sobre a Teoria de Darwin, que se formou uma verdadeira boatice em torno da Teoria da Evolução por Seleção Natural. Lendas urbanas (e rurais) são contadas nos quatro cantos do globo: [1] Darwin não teria provado que os animais se modificam; [2] Darwin queria matar Deus; [3] Darwin queria justificar a “luta do mais forte” entre os homens, causando o extermínio dos mais fracos; [3] a Teoria de Darwin não passa de especulação abstrata e, portanto, não passa de mais uma teoria imaginada pelos homens que ousam cutucar as barbas de Deus; e, claro, não poderíamos deixar de mencionar, [4] que o homem veio do macaco. Vou comentar brevemente os aspectos [1] e [3].
Ao ler Darwin (ou “ouvir dizer”, como fazem os discípulos de certos gurus), algumas pessoas cometem a chamada “falácia do espantalho” (um conhecido erro lógico que “[...] ocorre quando a posição de um argumentador é deturpada por ser citada de maneira errada, exagerada ou por sofrer outro tipo de distorção.” [7]). Parece que foi esse o caso ao afirmar que Darwin propunha que a natureza funcionava de acordo com a “lei do mais forte”. Na verdade nem a idéia e nem a expressão “lei do mais forte” ocorrem nos escritos deixados pelo naturalista inglês. Na primeira edição do livro “Origem das Espécies”, Darwin usou o termo “Luta pela Existência” (“Struggle for Existence”) e na 5ª e última edição usou a expressão “Luta pela Sobrevivência” (“Struggle for Survival”). Em todas as edições, Darwin fez questão de deixar claro o que ele queria dizer exatamente pela idéia que desenvolveu:
Eu devo estabelecer como premissa que uso o termo Luta pela Existência em um sentido amplo e metafórico, incluindo a dependência de um ser para outro, como também (o que é mais importante) não somente a vida do indivíduo mais o sucesso em deixar descendentes.” [8]
Tudo o que é vivo depende de recursos para continuar como tal. Uma planta depende de água, uma gazela depende de não topar com um grupo de leoas famintas, uma baleia jubarte depende da temperatura do oceano (muito quente ou muito fria), abelhas dependem do número de membros da colméia etc. Comida, bebida, espaço e conforto são exemplos de recursos.
Recurso é qualquer fator ambiental utilizado diretamente por um ser vivo[9]. Os recursos são esgotáveis e um ecossistema está em constante modificação (entrada e saída de organismos vivos, mudanças climáticas, furacões, terremotos, tempestades, esgotamento de algo que servia como comida ou bebida etc.), o que produz instabilidade.
Aqui e acolá, encontramos na natureza equilíbrios e desequilíbrios de recursos: disputas entre indivíduos de uma mesma espécie; disputa entre espécies (diferentes populações), e o motivo básico é continuar vivo e assegurar a reprodução. Charles Darwin chamou esse estado de “economia da natureza”.
Para Darwin, a “economia da natureza” leva os organismos vivos a uma acirrada “luta pela sobrevivência” (“Struggle for Survival”). O que Darwin quis dizer com essa expressão? Será mesmo que ele quis dizer “que vença o mais forte”? Foi Darwin quem falou de “lei do mais forte”? Nada mais equivocado do que atribuir à Darwin a idéia de que a natureza é gerida por tal “lei do mais forte”.
Os exemplos usados pelo naturalista para explicar o conceito de luta pela sobrevivência são os seguintes: (a) em tempos de fome dois cães podem enfrentar-se por comida e assegurar a sobrevivência. “Luta”, nesse caso, evidentemente pode ser entendida no sentido de combate, mas o mais exato é entendê-la como dependência; (b) uma planta no deserto “luta” por sua sobrevivência, mas, como alerta Darwin, nesse caso, o emprego da palavra “luta” significa “dependência” de umidade; (c) o visco, uma planta parasita, depende da macieira e depende também dos pássaros, que espalham as sementes do visco. Perde-se, desse modo, a idéia esdrúxula de confronto entre o mais forte que esmaga o mais fraco (idéia tão repetida pelos detratores de Darwin, principalmente os fundamentalistas religiosos).
Sem sombra de dúvidas que um leão mais forte, em um combate por uma fêmea pode levar mais vantagem. Todavia, nem para o leão é suficiente ser forte para sobreviver. Há situações em que outros fatores entram em jogo para assegurar a sobrevivência do leão e também de qualquer outro organismo vivo, como cooperar por exemplo. A ênfase dada por Darwin está na condição de dependência entre os seres vivos, dependência em relação aos recursos do seu ambiente.
“Dependência” é uma condição crucial para sobreviver, considerando que a maioria dos organismos vivos interage de uma maneira ou de outra. Se um animal depende do outro, o que fazer para assegurar a sobrevivência? Em muitos casos a estratégia nada tem haver com força, mas com cooperação, como Darwin observou claramente.
Entre as fêmeas da espécie Pan paniscus (um primata muito próximo do homem conhecido como Bonobo), ocorre com maior freqüência comportamentos de amistosidade, como o grooming (um comportamento de catar parasitas um no outro, alisando os pêlos e estabelecendo vínculos sociais) e o G-G rubbing (fricção genital-genital), muito mais do que comportamentos agressivos, de acordo com os estudos de Kano[10]. Uma estratégia vantajosa usada pelos Bonobos para dividir alimentos, como a cana-de-açúcar, e que nada tem haver com “lei do mais forte”. No caso do Bonobo, aliás, o termo mais exato seria: “lei do mais amistoso”.
Vamos verificar agora o outro aspecto que me propus comentar: a idéia de que Darwin não havia provado que os animais se modificam.
Darwin começa o livro “Origem das Espécies” explicando um fato: plantas e animais domesticados pelo homem apresentam mudanças que foram selecionadas para proveito e capricho do próprio homem. Esse é um fato muito conhecido por pessoas em qualquer lugar e desde os egípcios têm-se registros dessa intervenção humana.
Para começar, vejamos um exemplo[11]: quando o Império Romano chegou ao sul do que hoje é a Alemanha, por volta de 74 d.C., fundou uma cidade e deram-lhe o nome de Arae Flaviae. Nesta cidade, usaram cães enormes, de grande porte, mossolóides, usados para proteger o gado e para fins bélicos. Bem, os romanos foram expulsos pelos povos bárbaros, mas o cão ficou e foi submetido a cruzamentos com outros cães locais (como o bullenbeisser), com a mesma característica de grande porte. A cidade mudou de nome, passando a se chamar ‘Rottweil’, e era grande produtora de gado. O comércio com as cidades vizinhas se intensificou, o que exigia segurança no transporte de mercadorias. Os cruzamentos para manter o grande porte do cão tinham duas finalidades: (1) proteger o gado; (2) divertir os moradores em lutas de cães contra touros. Como os comerciantes de gado da cidade eram todos açougueiros, o cão ficou conhecido como ‘o cão dos açougueiros’. Tais comerciantes continuaram a fazer cruzamentos sempre com o interesse de manter e melhorar as características da raça: forte, feroz e inteligente. Hoje chamamos os antigos cães dos açougueiros de ‘rottweiler’, que passou a ser usado como cão policial. As novas necessidades dos humanos em relação aos usos dos cães se adequaram perfeitamente com o interesse de manter a seleção das características antigas da raça. Assim, um rigoroso controle estabeleceu padrões para identificar um excelente exemplar de rottweiler. Como saber se estamos diante de um verdadeiro rottweiler? Os criadores se esforçaram para manter as características físicas e de temperamento: o cão deve ser preto com marcas em marrom avermelhado; robusto, porém silencioso no ataque; altura da cernelha ao chão entre 61 e 68 cm. e peso de 50 kg., para machos; 56 a 57 cm. e peso de 42 kg. entre fêmeas; “stop” bem definido; membros retos e escápula formando 45° (com a linha horizontal). Estas foram algumas das características estabelecidas como padrão para os criadores da raça rottweiler. Há muitas associações de criadores que fazem um controle criterioso para a excelência da raça, com laudos, selos de qualidade para a reprodução selecionada, participação em eventos competitivos etc.
O caso do cão rottweiler é um entre uma infinidade de outros exemplos em que o homem seleciona traços (variações entre os organismos) para os seus próprios caprichos. Podemos indagar: e daí? Ora, embora a seleção artificial seja de domínio do homem há tempos, o mecanismo para as modificações nos organismos só foi elucidado por Darwin em 1859. Os açougueiros sabiam quais traços lhe eram convenientes no rottweiler, mas não as razões que possibilitavam selecioná-las.
O diálogo de Darwin é com a tese criacionista, que afirma que todos os organismos foram criados e são imutáveis (apresentam os mesmos traços desde que foram criados). Ora, uma vez que é observado que certas características podem ser modificadas nos animais, então não podemos mais aceitar a tese de que os organismos vivos são imutáveis. Trata-se de uma constatação simples e, por isso mesmo, esmagadora. O ponto de partida de Darwin foi justamente mostrar que os seres orgânicos domesticados apresentam variações. E mais: tais variações são SELECIONADAS pelo homem. É, afirma Darwin, a natureza que fornece as variações. O homem apenas seleciona as que são úteis e vantajosas para si, como no exemplo do rottweiler. Nas palvras de Darwin: “Os criadores consideram ordinariamente o organismo de um animal comum um elemento plástico, que podem modificar ao seu bel-prazer.”
Termino citando as contundentes palavras do filósofo que apresentei na epígrafe deste texto, Daniel Dannett:
Vou colocar as cartas na mesa. Se tivesse que premiar alguém por uma única boa idéia, esse prêmio iria para Darwin, antes de Newton, Einstein e todos os outros. Em uma só tacada, a idéia da evolução pela seleção natural unifica as esferas de vida, significado e propósito com as esferas de espaço e tempo, causa e efeito, mecanismo e lei física. Mas ela não é apenas uma maravilhosa idéia científica. Ela é perigosa.” [12]
[Dedico este texto para Valmir Barbosa, com muito apreço. Um amigo argentino me disse certa vez, em um café da manhã, que “o pior exílio é o exílio do pensamento”. Ele dizia o quanto era sofrido para ele que o brasileiro só se aproximava para falar de futebol, Maradona e Messi. Como o meu amigo é sociólogo, sentia uma grande fascinação pelo modo como a sociedade brasileira foi gerada e gostava de conversar sobre as peculiaridades do Brasil, mas não encontrava brasileiros que gostassem de falar sobre como o Brasil foi formado! Daí o exílio.
Valmir, nas conversas darwinianas e outras tantas que você e eu compartilhamos, encontro a minha pátria. Parafraseando o meu amigo argentino: “o pior exílio é o exílio do pensamento na sua própria pátria: uma pátria de chuteiras e reality shows.”]
Paulo Henrique Castro.

[1] Rousseau, J-J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. In: Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1997, Volume II.
[2] Idem, p. 57.
[3] Antiseri, D; Reale. História da Filosofia. São Paulo: Paulus, 1991; Vol. III p. 371.
[4] Darwin, C. A Origem do Homem e a seleção sexual. Curitiba: Hemus, 2002 [1871].
[5] Cf. National Geografic Brasil, novembro de 2004. Ano 5. No. 55.
[6] Sobre o Criacionismo. Ibope Opinião. Dezembro de 2004.
[7] Walton, D. N. Lógica Informal: Manual de Argumentação Crítica. São Paulo: Martins Fontes, 2006, p. 21.
[8] Darwin, C. From So Simple A Beginning. The Four Great Books of Charles Darwin. New York/London: W.W. Norton & Company, Edited and Introducions by E. O. Wilson, 2006; p. 490.
[9] Hickman, C. P.; Roberts, L. S.; Larson, A. Princípios Integrados de Zoologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
[10] Kano, T. The Last Ape. California: Stanford University Press, 1992.
[11] As informações sobre a história dos cães Rottweiler foram extraídas da revista Rottweiler, editora Online, Ano 1, no. 6.
[12] Dennett, D. C. A Perigosa Idéia de Darwin. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. P. 21.

3 comentários:

REGINA disse...

Parabéns por mais um texto brilhante!
PS: essa minha família linda só me dá orgulho!!!

Rota Romântica-Valnora disse...

Paulo Henrique,
Obrigado pela homenagem.
Não é sempre que conseguimos encontrar pessoas interessantes, dispostas a fugir do lugar comum, da tal pátria de chuteiras. Em você encontro o amigo das conversas inteligentes (Darwin em especial).
Por isso, estou sempre acompanhando suas aulas através deste Blog.
Valmir Barbosa

Eleonora disse...

PH,
Ficamos muito envaidecidos com o seu comentário. Obrigado pelo carinho e gentileza de postar textos tão interessantes e instigantes.
Eleonora